Descontrole financeiro individual também é uma preocupação do RH nas empresas, pois colaboradores endividados possuem baixa produtividade. Saiba mais sobre o assunto!
A baixa produtividade nas empresas pode ser decorrente de vários fatores, mas um fator em especial que têm despontado nas pesquisas é o descontrole financeiro. Segundo o SPC (serviço de proteção ao credito) apenas 24% dos brasileiros se consideram organizados, 62% tentam se organizar e 14% são desorganizados. No grupo dos que tentam se organizar financeiramente, só 45% conseguem chegar ao fim do mês com as contas pagas.
Trabalhar todos os dias com o desconforto de saber que o final do mês não chegou, mas o pagamento já acabou, faz com que algumas empresas busquem alternativas para ajudar colaboradores que não sabem ser organizados com suas finanças. As preocupações com as responsabilidades e compromissos pessoais faz com que colaboradores não trabalhem com tranquilidade o que causa baixa produtividade e até acidentes de trabalhos.
Neste sentido, as empresas têm implantado programas de educação financeira para auxiliar os colaboradores e sua família a melhor organizar suas contas e até conseguir investir e guardar dinheiro. Atualmente, os programas variam entre palestras, cursos mais extensos com aulas periódicas e elaboração de planilhas, consultorias para todos os membros da família e atendimento online.
Como consequência dessa prática, as empresas conseguem visualizar os benefícios dos programas de educação financeira nos colaboradores, se tornando não apenas protagonista de histórias de quem reverteu o saldo negativo em positivo, mas também no aumento significativo da produtividade de colaboradores, que podem trabalhar despreocupados de cobranças de juros e não cumprimento de suas responsabilidades.
O impacto deste programa tem gerado, além do aumento de produtividade, o maior comprometimento do colaborador para com a empresa, transformando essa lógica em uma relação onde lucra o colaborador e lucra a empresa.
Este fator reafirma a teoria de que por mais que seja importante separar vida pessoal e profissional, cada dia mais a relação entre esses dois panoramas torna-se mais próxima e ligada, sendo muito importante para as organizações ter entre seus valores a preocupação com o bem estar pessoal de sua equipe. Muitas ações voltadas à esfera profissional também podem contribuir para a melhoria na qualidade de vida pessoal do colaborador e seus familiares, e ter um olhar diferenciado para essas ações pode se tornar uma importante vantagem competitiva para atrair e reter talentos na organização.
Sua empresa investe em programas de educação financeira?
Conte pra gente quais são as práticas adotadas por sua organização e, se ainda não adota, o que mais gostaria de saber sobre o assunto.