Dress code – A atuação do RH como consultor de estilo na empresa

Como o RH influencia no Dress code e acaba atuando como consultor de estilo dentro da empresa e ainda ajuda melhorar a imagem da empresa? Quem nunca comentou sobre o look de um colega de trabalho que atire a primeira pedra. Quem nunca pensou que a roupa que estava usando determinado dia não estava de acordo com a ocasião?

Dress code, termo em inglês que significa código de vestimenta, é uma das principais preocupações das empresas que querem apresentar uma boa imagem no mercado e os funcionários são os principais transmissores dessa imagem.

 

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O assunto nunca esteve tão em pauta como atualmente. Ainda mais agora num cenário em que as empresas têm buscado mais flexibilidade no quesito “o que pode ou não vestir” dentro do ambiente de trabalho.

Jovens empreendedores liderando empresas mexeram, e muito, com a maneira como as pessoas se vestem no ambiente de trabalho. A tradicional “casual Friday” virou regra e os estilos de roupa que só apareciam no último dia da semana tomaram conta dos escritórios de segunda à quinta também.

Conforto e empatia são as palavras de ordem. As empresas se colocaram no lugar dos funcionários, principalmente aqueles que trabalham em cidades onde o verão costuma trazer temperaturas acima de 35 graus Celsius, e começaram a perceber que se fossem mais flexíveis na hora de liberar uma roupa mais informal, todos sairiam ganhando. Diversas empresas mais tradicionais criaram campanhas intituladas #bermudasim e pouco a pouco foram liberando esse e outros itens, como tênis, camisetas, etc.

No entanto, é muito importante destacar que isso é uma via de mão dupla. A empresa entende o lado do funcionário e permite um estilo de roupa mais despojado e um ambiente mais informal, mas o funcionário deve entender que isso não significa férias e muito menos que as responsabilidades do dia a dia foram esquecidas, principalmente, sendo funcionário da empresa, ele tem uma imagem a zelar.

Um risco sempre existe, até porque estamos falando de pessoas e elas são imprevisíveis. É nessa hora que entra o papel da área de Recursos Humanos.

O RH precisa estar muito próximo da liderança quando uma empresa decidir adotar um dress code mais informal. Não é papel exclusivo de um ou de outro, ambos têm a função de orientar e direcionar sobre o código de vestimenta, tanto na hora de explicar quais estilos de roupas que estão liberadas quanto como agir caso um funcionário perca a mão e erre na escolha do look mais despojado.

Por isso, aqui estão algumas dicas de como o RH pode atuar como um consultor de estilo dos funcionários e melhorar a imagem da empresa, ou simplesmente reforçar a imagem que ela já possui:

Dress code na empresa

01 – Casual é um termo que permite muitas interpretações. Ele pode ser interpretado de N formas e varia de acordo com a experiência de cada um. Portanto, se você quer comunicar simplesmente que o dress code será casual, pense melhor. Vale a pena explicar um pouco mais, dar exemplos concretos do que é casual para a sua empresa. Cada setor/mercado entende casual de uma forma.

02 – Para ajudar na divulgação das novas regras de vestimenta, vale investir em palestras direcionadas ao público interno. Encontros rápidos e que tenham espaço para as pessoas tirarem dúvidas servem como apoio na hora de evitar deslizes futuro. Não vamos esquecer de que muitas pessoas estão no seu primeiro emprego ou nunca estiveram num ambiente corporativo. Ouvir dicas de alguém especializado é bem importante.

03 – Engaje a liderança. Em qualquer ação de RH, não apenas sobre dress code, o envolvimento da liderança é essencial. Acrescente o tema nos programas de formação de líderes, oriente-os sobre como lidar em caso de eventuais desvios. Eles vão abraçar a causa e vestir a camisa também.

04 – Crie uma cartilha para os novos funcionários e também disponibilize para os antigos de casa. Conscientização está nos detalhes e não pode ser feita dando bronca. Uma estratégia apropriada é criar uma campanha para comunicar o dress code da empresa e finalizá-la com a entrega desse guia/cartilha de boas práticas, assim, o funcionário pode sempre recorrer ao material para consultar, orientar um colega, tirar dúvidas, etc.

05 – Nunca, jamais, em hipótese alguma, entrar no jogo de empurra falando “isso é obrigação do gestor dele(a)”. O RH é parte interessada no assunto, afinal ele deve zelar pelas pessoas, pelo clima de trabalho e pela imagem que a empresa vai passar para fora também.

 

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