Por que a carreira de RH está em alta?

Mesmo que a crise tenha reduzido o ritmo de contratações nas empresas, o momento continua favorável para quem segue a carreira de recursos humanos. Motivos não faltam para essa constatação. Mais do que recrutar e selecionar profissionais, a área provou que sua atuação é estratégica e essencial para qualquer negócio.

No começo de 2016, a carreira de RH foi apontada como uma das mais promissoras do ano, e a tendência da profissão é figurar nesse ranking novamente. De acordo com as consultorias sondadas no levantamento, momentos difíceis, como os atuais, pedem profissionais que saibam zelar pelo ativo mais importante das empresas, ou seja, o capital humano.

Contudo, essa valorização da carreira de RH não se deu apenas com a crise. Quem milita na área há muito tempo percorreu um longo caminho para conquistar esse status. O setor, que levava o nome de departamento pessoal e tinha a fama de demitir pessoas, se desfez dessa imagem burocrática e colocou as pessoas para jogar ao lado dos negócios.

Tamanha valorização fez o executivo de RH ser tão disputado a ponto de ser considerado um talento difícil de encontrar. Descubra, a seguir, outros motivos que tornam a carreira de RH cada vez mais valorizada na atualidade.

Fatores que valorizam a carreira de RH

– Disputa por talentos: Mesmo em um mercado de trabalho desaquecido, a briga pelos melhores profissionais continua em alta, afinal, o que nenhuma empresa quer é perder talentos para a concorrência ou virar uma segunda opção para os candidatos.

Estudos da consultoria Robert Half, feitos no Brasil, mostram que a disputa por profissionais qualificados é o principal desafio de quem segue a carreira de RH, e esse trabalho deve perdurar nos próximos três anos. Cabe à área realizar um trabalho consistente de gestão de talentos, que passa por atração, retenção e desenvolvimento de pessoas;

– Redução de custos nas empresas: O lema “fazer mais com menos” ainda é um imperativo nas companhias brasileiras. Isso quer dizer que as organizações estão pressionando seus funcionários a manter ou elevar a produtividade, seja com os recursos disponíveis ou com equipes reduzidas.

Ao RH, resta o desafio de motivar as pessoas e retê-las, sem comprometer os programas já implantados;

– Conflitos de gerações: A chegada de profissionais jovens ao mercado e a permanência dos veteranos estão compondo um novo público nas empresas.  Se bem gerenciados, esses grupos podem somar forças e realizar valiosas trocas de conhecimento.

O problema é que poucas companhias já encontraram esse equilíbrio. Pesquisas apontam que ao menos um terço das organizações gasta até 5 horas amenizando os conflitos geracionais. Ao seguidor da carreira de RH, fica a missão de resolver esse descompasso, que está mais presente no ambiente corporativo.

Funções promissoras da carreira de RH

Embora a carreira de RH esteja valorizada em todos os níveis, alguns cargos ganharam notoriedade nos últimos tempos, tais como:

Business Partner: A figura do consultor interno de RH tem sido cada vez mais difundida e valorizada nas organizações, especialmente nas de grande porte. De acordo com pesquisas da consultoria de benchmarking CEB, empresas que contam com business partners registram um aumento de 4% a 10% na receita e um acréscimo de 9% no lucro;

RH Generalista: Esse profissional está em alta nas pequenas e médias empresas, que necessitam estruturar suas áreas de RH. Para tanto, precisam de um executivo com visão ampla para desenvolver o trabalho – muitas vezes do zero;

Gerente de remuneração, benefícios e folha de pagamento: Por mais que os tempos peçam redução de custos, o profissional de remuneração tem espaço garantido nas organizações, já que um dos maiores desafios das empresas é elaborar pacotes salariais atrativos para reter os talentos, sem perder o equilíbrio na folha de pagamento.

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